Cordel do meio ambiente - Odila Schwingel Lange*
Venho fazer um apelo
Do fundo do coração
Falando pra minha gente
Que é preciso atenção
Destruindo a natureza,
Acabamos com a nação!
Digo isso porque sei
Que a catástrofe é coisa feia
Todo o rio segue seu curso
Como a aranha faz sua teia
Não bastam algumas manchetes
Do salvamento da baleia!
O consumidor bem consciente
Com a natureza é afável
Não depreda o meio ambiente
Com a fauna é amigável
E luta para conseguir
O desenvolvimento sustentável.
O homem por natureza
Sempre foi um predador,
Mas precisa se reciclar,
Basta de tanto furor,
É possível ser progressista
E ser bom consumidor!
Como poetisa popular
Eu falo com sentimento
Pois da natureza eu escuto
Gritos de dor e lamento
Maltratamos quem nos dá
Moradia e sustento!
A nossa mãe natureza
Quando pedimos, nada nega
E o homem a retribui
Com a devastação dura e cega
E cansada desta agressão
Grandes peças ela nos pega!
Para educar o nosso povo
Faço versos e cordel
Esperando que estas palavras
Não fiquem presas ao papel
E que o Brasil não se transforme
Numa torre de Babel!
O Direito ambiental
É um tema que incomoda
Não pode só ser tratado
Nos papos de alta roda
É preciso que o povo
Faça parte desta moda!
Neste século tão conturbado,
Virou moda a ecologia,
Mas muitos não sabem nada
Fazem do assunto uma orgia,
Ser ecologicamente correto
É exercer cidadania!
E faço aqui um apelo
Para o bom consumidor
Respeitar a natureza
Tratando-a como uma flor,
Um ambiente saudável
É mais propício ao amor!
E para as crianças eu peço,
Não joguem lixo no chão,
Conservar tudo limpinho
É sinal de educação,
Seja um bom consumidor,
Nem mocinho, nem vilão!
Nós conhecemos pela mídia
Toda miséria do mundo,
Ferimos nossa mãe terra
No que tem de mais profundo
E ela nos fere em troca,
E quando quer,fere bem fundo!
Vimos geadas no Sul
Grandes secas no Nordeste,
Nosso rebanho bovino
Dizimado com a peste,
As usinas nucleares,
Poluindo o sudeste!
Já surgiram as tsunames
As secas e furacões,
As tempestades de gelo,
Terremotos e tufões,
A extinção de animais
Como tigres e leões!
A água que Deus nos deu,
Já está escassa e poluída
Muitos animais se extinguiram
A floresta foi destruída,
Continuamos comprometendo
A qualidade de vida!
Já diz um velho ditado
“Aqui se faz, aqui se paga!
Lutando contra a natureza,
O homem fez sua saga,
Cortando ventos e mares
Com o fio duro da adaga!
O homem em sua sanha
Com o mal fez matrimônio
Consegue coisas horríveis
Com a ajuda do demônio,
Abrindo até um buraco
Na camada de ozônio!
Com o assoreamento dos rios
A poluição de nossos mares
Com o monóxido de carbono
Infestando nossos ares,
Colhemos, hoje, os frutos,
Das doenças pulmonares!
Vai terminar este bom tempo
Do banho de cachoeira,
Dos causos na boa sombra
Em baixo de uma mangueira,
Acabaremos com as árvores,
Para queimar a madeira!
Sentada em minha varanda
Longe da urbe e agito,
Não vejo mais papagaios
Nem o cantar de periquitos
Com o murmúrio dos ventos,
Da natureza ouço os gritos!
Este é o retrato que faço
Da total desolação,
Não adianta se enganar
Nem usar de enrolação
Neste passo avançamos
Para a total destruição!
Por isso digo em bom tom
Sem medo nem precaução
Em matéria de holocausto
O homem já é campeão
E um dia nós não teremos
Nem madeira pro caixão!
Venho fazer um apelo
Do fundo do coração
Falando pra minha gente
Que é preciso atenção
Destruindo a natureza,
Acabamos com a nação!
Digo isso porque sei
Que a catástrofe é coisa feia
Todo o rio segue seu curso
Como a aranha faz sua teia
Não bastam algumas manchetes
Do salvamento da baleia!
O consumidor bem consciente
Com a natureza é afável
Não depreda o meio ambiente
Com a fauna é amigável
E luta para conseguir
O desenvolvimento sustentável.
O homem por natureza
Sempre foi um predador,
Mas precisa se reciclar,
Basta de tanto furor,
É possível ser progressista
E ser bom consumidor!
Como poetisa popular
Eu falo com sentimento
Pois da natureza eu escuto
Gritos de dor e lamento
Maltratamos quem nos dá
Moradia e sustento!
A nossa mãe natureza
Quando pedimos, nada nega
E o homem a retribui
Com a devastação dura e cega
E cansada desta agressão
Grandes peças ela nos pega!
Para educar o nosso povo
Faço versos e cordel
Esperando que estas palavras
Não fiquem presas ao papel
E que o Brasil não se transforme
Numa torre de Babel!
O Direito ambiental
É um tema que incomoda
Não pode só ser tratado
Nos papos de alta roda
É preciso que o povo
Faça parte desta moda!
Neste século tão conturbado,
Virou moda a ecologia,
Mas muitos não sabem nada
Fazem do assunto uma orgia,
Ser ecologicamente correto
É exercer cidadania!
E faço aqui um apelo
Para o bom consumidor
Respeitar a natureza
Tratando-a como uma flor,
Um ambiente saudável
É mais propício ao amor!
E para as crianças eu peço,
Não joguem lixo no chão,
Conservar tudo limpinho
É sinal de educação,
Seja um bom consumidor,
Nem mocinho, nem vilão!
Nós conhecemos pela mídia
Toda miséria do mundo,
Ferimos nossa mãe terra
No que tem de mais profundo
E ela nos fere em troca,
E quando quer,fere bem fundo!
Vimos geadas no Sul
Grandes secas no Nordeste,
Nosso rebanho bovino
Dizimado com a peste,
As usinas nucleares,
Poluindo o sudeste!
Já surgiram as tsunames
As secas e furacões,
As tempestades de gelo,
Terremotos e tufões,
A extinção de animais
Como tigres e leões!
A água que Deus nos deu,
Já está escassa e poluída
Muitos animais se extinguiram
A floresta foi destruída,
Continuamos comprometendo
A qualidade de vida!
Já diz um velho ditado
“Aqui se faz, aqui se paga!
Lutando contra a natureza,
O homem fez sua saga,
Cortando ventos e mares
Com o fio duro da adaga!
O homem em sua sanha
Com o mal fez matrimônio
Consegue coisas horríveis
Com a ajuda do demônio,
Abrindo até um buraco
Na camada de ozônio!
Com o assoreamento dos rios
A poluição de nossos mares
Com o monóxido de carbono
Infestando nossos ares,
Colhemos, hoje, os frutos,
Das doenças pulmonares!
Vai terminar este bom tempo
Do banho de cachoeira,
Dos causos na boa sombra
Em baixo de uma mangueira,
Acabaremos com as árvores,
Para queimar a madeira!
Sentada em minha varanda
Longe da urbe e agito,
Não vejo mais papagaios
Nem o cantar de periquitos
Com o murmúrio dos ventos,
Da natureza ouço os gritos!
Este é o retrato que faço
Da total desolação,
Não adianta se enganar
Nem usar de enrolação
Neste passo avançamos
Para a total destruição!
Por isso digo em bom tom
Sem medo nem precaução
Em matéria de holocausto
O homem já é campeão
E um dia nós não teremos
Nem madeira pro caixão!